domingo, 26 de maio de 2013

TURNÊ + 1 DOSE por Perpetuo Nogueira

Essa foi a temática do Show comemorativo dos 30 anos de criação da Banda “Barão Vermelho”, que percorreu varias cidades do Brasil. O show tão esperado pelos fãs da geração dos anos 80, anunciado como um dos últimos do grupo que se prepara para dar uma pausa na sua trajetória de sucesso.
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Camiseta comemorativa de 30 anos de lançamento do 1º disco da banda Barão Vermelho

E é claro que estamos afim de mais uma dose. Foi o que tivemos naquela noite mágica, onde pudemos relembrar muitos dos sucessos que nos encantaram e encantam ate hoje, como : Pedra, flor e espinho, Maior abandonado, Ponto fraco, Quando o sol bater na janela de seu quarto, Amor meu grande amor, Puro êxtase, pro dia nascer feliz, Todo amor que houver nessa vida, Bete Balanço, entre outras.


Frejat entrou no palco com seu casaco vermelho e mandou ver! Tendo ao fundo um painel colorido pelo jogo de luzes a Banda deu um verdadeiro SHOW, numa intensa interação com a plateia, que estava lotada, com pessoas de todas as idades. Parecia que não havia hora para terminar.

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Início do Show no Teatro Riachuelo
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O casaco vermelho fez sucesso!

A banda Barão Vermelho foi fundada em 1981, na cidade do Rio de Janeiro, quando após assistirem um show da Banda Queen, em São Paulo, Guto (baterista) e Mauricio(teclado) tiveram essa ideia. O nome “Barão Vermelho” tem origem no codinome do aviador alemão, Manfred Von Richthofen, principal inimigo dos aliados da Primeira Guerra. Eles se uniram a De (baixo) e Frejat (guitarra), e, posteriormente Cazuza (vocal) passou a fazer parte do grupo, por indicação de Leo Jaime.

O primeiro LP foi gravado em 1983- Ponto Fraco. Passaram a ter sucesso quando com as musicas gravadas por artistas consagrados como Ney Matogrosso, em “Pro dia nascer feliz “ e Caetano Veloso “Todo amor que houver nessa vida”. Outro sucesso foi a trilha sonora do filme “Bete Balanço”. Em 1985 participaram da abertura de shows internacionais no Rock in Rio. Também fizeram trilhas sonoras de novelas e neste mesmo ano Cazuza deixou o grupo. Em 1990 gravaram “O Poeta esta vivo”, em homenagem a Cazuza que faleceu de AIDS.
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Frejat na guitarra,  Fernando no violão e Rodrigo no baixo
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Frejat e Fernando fazendo os solos 
Atualmente a Banda e formada por: Frejat (guitarra e voz), Guto (bateria), Fernando (guitarra), Peninha (percussão), Rodrigo (baixo) e Mauricio (teclado) que realizaram o show memorável no teatro Riachuelo em Natal, para delírio e saudosismo dos fãs de antes de agora, que continuam desejando + 1 DOSE.

Curtam neste vídeo abaixo, uma amostra do show!



perpetuo                                                                                                            Perpetuo



Vídeo/Fotos de autoria da VIVA Produções obtido via internet

quarta-feira, 15 de maio de 2013

SHOW THE WALL LIVE em SP

Pink Floyd The Wall
Show The Wall- Live. Estádio do Morumbi/ SP - abril de 2012

Uma das melhores viagens em família foi em abril do ano passado, quando conseguimos juntar Rock & Aventura em uma só tacada. Voamos para SP com  o intuito de assistir ao show  de Roger Waters  e de lá seguimos para Socorro, um destino especializado em aventuras.
Como já havíamos assistido a turnê “The dark side of the moon”  no Rio em 2007,  aguardávamos algo similar , o que se traduz num show de rock dos bons e com muita emoção. No entanto,  contemplamos um verdadeiro  musical, recheado de efeitos visuais e sensações que ainda afloram só em lembrar.  Estava iniciada “a viagem” por todas as canções do álbum “The Wall”.  Nunca assistimos algo tão grandioso, e,  pela postura incrédula do restante  da platéia de fãs que lotaram o Morumbi, poucos esperavam uma qualidade e perfeição daquelas. 
O espetáculo The Wall – Live foi absurdamente fantástico, uma mutação constante transformada em um concerto sem precedentes.  A atração principal ia surgindo na nossa frente, virando um muro gigantesco que foi construído e desconstruído enquanto durou o show. Para ter ideia do que estou falando, o muro tinha 137 metros de largura, 11 metros de altura, 5,5 metros de profundidade  e pesava 55 toneladas. Ficou curioso? Vejam maiores detalhes do projeto do muro e de como  foi incrível a construção e desconstrução, passo a passo, a cada momento do show  The Wall neste link.
Mango em The Wall Mango em The Wall

Logo na fila de entrada encontramos com a mango Cibelle Soares que já estava acompanhada dos amigos Layla Mendes e Marcel Mendes, além do casal amigo Erich Rodrigues e Iara Pinheiro, que junto  da família mango (Jodrian, Rosana , Yan e Yago), formamos um verdadeiro reduto norte-riograndense dentro do estádio, que naquele 1º de abril de 2012 juntou  70.000 pessoas . Aqui  um parêntese para a criatividade do brasileiro: Roger Waters = Rogério Águas (vendedor ambulante vestido de muro e vendendo água mineral nas filas da entrada do show no Morumbi).

Waters foi o mentor e ordenador do espetáculo que contou com um som surround milimetricamente projetado em todo o Morumbi, com diversos efeitos sonoros, bonecos infláveis, jogo de luzes, fogos de artifício, projeções 3D, animações e, sem falar de todas as surpresas elaboradas que ia surgindo a cada música, pois é , cada melodia trazia projeções no telão e outras "Coisitas mais" que encantaram ainda mais o espetáculo, sendo até difícil descrever, pois por várias vezes era como se não acreditássemos no que estávamos vendo e vivendo. 
Mango em The Wall
O "Muro- Palco" já tem alguns tijolos antes de iniciar o show
O muro, que já iniciou com alguns tijolos,  vai sendo montado   (ao todo são 424 blocos recicláveis) à medida que o show vai acontecendo.  Logo na 1ª música “In the Flesh?” (veja o set-list no final), já ficamos com cara de babacas, pois escutamos a aproximação de um avião atirando e não é que tinha mesmo um avião bombardeiro que passou voando em cima das nossas cabeças e se choca contra o palco, no meio de fogos de artifícios? Perfeito!
Outro momento mágico foi quando começou o barulho dos helicópteros e a platéia foi ao delírio com  música “Another Brick in the Wall – parte 2″  que teve o refrão acompanhado por crianças da comunidade de Heliópolis … “ We don't need no education / We don't need no thought control / No dark sarcasm in the classroom / Teachers leave them kids alone / Hey! Teacher! Leave them kids alone!/ All in all it's just another brick in the wall / All in all you're just another brick in the wall”.
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Boneco do professor aparece em "Another brick in the Wall"
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As crianças apontam para o boneco do professor - Foto*


Enquanto as crianças cantavam o refrão, o boneco gigante do professor surgiu no palco  nesta hora. Foi demais! Também na música“Mother”  que tocou em seguida apareceu uma boneca para dar vida a letra da  bela melodia. Enquanto Roger Waters tocava um violão e cantava os versos da música, ao perguntar se deveria acreditar no governo (“Mother, Should I Trust The Government?), veio a  resposta “No Fucking Way” e sua tradução em português  foi projetada no muro.
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Resposta em português
Waters fez uma homenagem às famílias das vítimas do terrorismo de estado em todo mundo, entre elas a do brasileiro Jean Charles de Menezes, que foi morto por policiais britânicos no metrô de Londres em 2005, ao ser confundido. A foto de Jean Charles estava lá... As músicas vão seguindo e o muro vai se fechando, restando apenas um tijolo a ser  fechado, onde é cantada a canção “Goodbye Cruel World”, acabando assim a 1ª parte do show.
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 Em português, Waters homenageou Jean Charles de Menezes,
brasileiro morto em  Londres por policiais britânicos - Foto*

Pasmem!  houve um intervalo, ou seja , não era um show comum. Já assistiu algum outro show de rock com intervalo? Duvido. Durante a pausa,  fizeram uma homenagem aos soldados mortos em diversas guerras , projetando suas fotos em cada tijolo do muro já  preenchido.  Aproveitamos a luminosidade desta hora para registrar a presença dos Mangos & Amigos .
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Muro com os mortos em cada tijolo - Intervalo do show!
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 A família mango curtindo muito!
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Erich e Iara, fãs do Pink Foyd!
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Será que estão gostando do show?
A 2ª parte começou com a belíssima “Hey You”.  Nesta altura do show , a banda estava tocando atrás dahmuralha que virou um grande telão de 73 metros de largura  por 7,5 metros de altura.  As projeções 3D fizeram o espetáculo. Roger Waters apareceu em frente ao muro, cantando em seguida a música “Is There Anybody Out There?”. Em “Nobody Home”, o vocalista reapareceu, dessa vez em uma sala de estar de um hotel erguida  no próprio muro no lado esquerdo do palco, de onde foram retirados alguns tijolos. Para facilitar a visão de toda a platéia, a cena foi projetada simultaneamente  no lado direito do muro.
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Quarto de hotel recriado dentro do "muro" / projeção simultânea em 3D
Tamanha emoção também nas melodias “Vera”, onde passa um filme onde crianças reencontram seus pais. Não posso afirmar, mas umas das cenas parece até que é  o próprio Roger e seu pai que era militar.  Em  “Bring the Boys Back Home”, cuja a letra é muito forte e já diz tudo, só nos restou lágrimas! A platéia estava maravilhada, não sabia se sorria, se chorava, se filmava, se assistia, se gritava, se aplaudia, se vibrava  ou se fazia isso tudo ao mesmo tempo. O vídeo  que gravamos durante este show mostra um pouco destas emoções!
Assista um pouco a emoção de quem viui este show.

E quando tocaram a música “Comfortably Numb”? Esta que para mim, é o clássico do Pink Floyd. Nesta hora o vocalista  Robbie Wyckoff e o guitarrista Dave Kilmister da banda que estava por trás do muro, apareceram no topo, através de plataformas elevatórias, enquanto Waters cantava em baixo no palco.  A multidão não parava  de aplaudir e de cantar junto. Já na canção “The Show Must Go On”, o porco inflável foi jogado para a platéia brincar…
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Vocalista aparece no topo do "muro" em Confortably Numb
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Depois um guitarrista também  aparece no topo em Confortably Numb
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Porco inflável jogado para delírio da platéia
Para quem já tinha assistido o filme The Wall, as imagens iam recontando a história do disco/filme, com todos aqueles desenhos, bonecos e martelos marchando. As  projeções encantavam cada vez mais  e davam forma as melodias até o final do show quando o muro foi derrubado.
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Martelos marchando!

O show em São Paulo  fez parte da turnê comemorativa dos 30 anos de lançamento do disco "The wall" , o clássico álbum duplo do Pink Floyd lançado em 1979 . No Brasil, já tinha ocorridos as apresentações em Porto alegre e no Rio de Janeiro. Foram  2 horas de show onde Roger Waters se apresentou com mais 11 músicos e um repertório de 28 músicas, sendo 15 na primeira parte do show e 13 na segunda parte. 
Bem aventurados dos que tiveram essa oportunidade e saíram do estádio do Morumbi em êxtase com tamanha grandiosidade desta apresentação. O The Wall – Live foi um verdadeiro espetáculo, um CONCERTO ÉPICO que dificilmente vai ser superado!

Mango em The Wall
Imagem de Roger no "Muro"/ Palco que virou um telão imenso...

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Desenhos do filme - The wall

Set-List  do The Wall-Live (*fonte: G1.globo.com)

PRIMEIRA PARTE

1 – “In the Flesh?”
2 – “The Thin Ice”
3 – “Another Brick in the Wall – parte 1″
4 – “The Happiest Days of Our Lives”
5 – “Another Brick in the Wall – parte 2″
6 – “Mother”
7 – “Goodbye Blue Sky”
8 – “Empty Spaces”
9 – “What Shall We Do Now?”
10 – “Young Lust”
11 – “One of My Turns”
12 – “Don’t Leave Me Now”
13 – “Another Brick in the Wall – parte 3″
14 – “The Last Few Bricks”
15 – “Goodbye Cruel World”

SEGUNDA PARTE

16 – “Hey You”
17 – “Is There Anybody Out There?”
18 – “Nobody Home”
19 – “Vera”
20 – “Bring the Boys Back Home”
21 – “Comfortably Numb”
22 – “The Show Must Go On”
23 – “In the Flesh”
24 – “Run Like Hell”
25 – “Waiting for the Worms”
26 – “Stop”
27 – “The Trial”
28 – “Outside the Wall”

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