domingo, 26 de outubro de 2014

SHOW DO ARTIC MOKEYS EM DUBLIN por YAN FREITAS

Já se passaram três meses desde o show do Arctic Monkeys em Dublin que tive a sorte de poder ir, e aqui vou contar todo o trajeto que me levou a esse show e como foi a experiência de ver uma banda que eu gosto tanto em terras internacionais. Só pra constar que a minha viagem pra Europa não continha planos de festivais ou concertos, junto com uma amiga, tínhamos traçados um roteiro pautado em casas de conhecidos em diferentes cidades, aproveitando para conhecer mais lugares e revendo minha prima, que estava no fim de sua temporada de 1 ano na Irlanda. E aqui já vai a primeira dica: sempre procure saber dos shows que vão ter na cidade para onde vocês estiverem viajando. Por sorte eu ainda estaria em Dublin na data do show .

Chegando na capital Irlandesa, numa quinta feira, uma das primeiras coisas que fiquei sabendo foi do show do Arctic Monkeys no domingo, na hora fui tentar comprar o ingresso, mas obviamente já tinha acabado. Fiz amizades com outros brasileiros iam pro show, mas esses ja tinham comprado seus ingressos quatro meses antes. Mas, como bom brasileiro que sou e não desisto nunca, la fui eu pro Marlay Park - parque em Dublin que só em julho abrigou shows como  Arcade Fire, The Pixies, Kanye West, Pharrell Williams, Kings of Leon e Macklemore feat. Ryan Lewis  - tentar comprar um ingresso de algum desistente, e não foi nenhum pouco difícil, consegui na hora que desci do ônibus pelo mesmo preço.

Foto 1 - Ingresso
  Com ingresso na mão e um sorriso gigante no rosto, acompanhado de um bando de brasileiros igualmente felizes, passamos por 3 revistas consecutivas, apreenderam nossas águas, cervejas, e até o remédio de uma amiga. Lá o pessoal é extremamente rigoroso com a segurança, andar com bebida na rua é proibido, e aqui vai a segunda dica: não beba tanto antes de ir para eventos públicos, lá vimos pessoas embriagadas sendo barradas na entrada e  retiradas por seguranças.


Foto 2  - Brasileiros no show

Foto 4 - plateia

















Chegamos no começo do show de Jake Bugg (http://www.youtube.com/watch?v=J9XwFecNXyU, o qual não conhecia, mas passei a gostar bastante ). O ritmo do new country com uma pegada mais  britânica do rock, serviu muito bem para começar a animar aquele publico ansioso para o show principal.
Já que estávamos no verão, a noite demorava a chegar e o show do Arctic Monkeys foi sincronizado com o por do sol que se arrastava por traz do palco. E não podia ter começado melhor, com o primeiro single do último álbum "Do I Wanna Know?" (http://www.youtube.com/watch?v=bpOSxM0rNPM).
A sequencia* das musicas foi incrível, alternando entre sucessos de todos os álbuns da banda. O publico se esgoelava cantando os hits do indie rock. O show durou quase 2 horas de muita animação, com direito inclusive a levantar uma gringa baixinha nos ombros. 

A melhor coisa que eu percebi foi a não separação da pista para uma área VIP, e isso fez com que ficássemos relativamente próximos ao palco. Foi um show incrível, a experiência de assistir o Arctic Monkeys foi extasiante, principalmente num local onde as coisas funcionam: Estrutura, transporte e segurança! 
*Sequencia das músicas
Do I Wanna Know?
Snap Out of It 
Arabella 
Brianstorm 
Don't Sit Down 'Cause I've Moved Your Chair 
Dancing Shoes 
Crying Lightning 
Knee Socks 
My Propeller 
I Bet You Look Good on the Dancefloor 
Library Pictures 
Fireside 
No. 1 Party Anthem 
She's Thunderstorms 
Why'd You Only Call Me When You're High? 
Fluorescent Adolescent 
505 
A Certain Romance 
One for the Road 
I Wanna Be Yours 
R U Mine? 
                                                                                                                                                        Yan Freitas yan























domingo, 24 de agosto de 2014

Hard ROCK Hotel

Assim como o Rock 'n Roll se espalhou pelos 5 continentes com um som que agrega culturas diferentes e atraiu fãs de todas as idades, o Hard Rock instalou hotéis em vários pontos  e destinos empolgantes do mundo, trazendo com isso diversas possibilidades e uma energia que você dificilmente encontrará em outro lugar.
Tivemos o prazer e a feliz coincidência de passar o Dia Mundial do Rock hospedados no Hard Rock Hotel Panamá Megapolis, fazendo uma escala do vôo da COPA AIR para Cuba, onde fomos fazer um circuito de 10 dias de pedal (Cuba by bike).  Um super hotel (05 estrelas) com 66 andares de decoração de rock, entrada direta para um shopping, 4 restaurantes, 6 bares, lounge na cobertura, piscina, Spa e uma boate para você se divertir muito.  


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Na chegada, em frente a Recepção
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O check-in parece uma boate
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Decoração de diversas bandas de rock
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 O nosso quarto 
A  recepção era quase uma boate e toda a decoração com peças de roupas, acessórios de rock,  instrumentos musicais,  algumas letras de músicas e o melhor: um som que não parava. Em todo o hotel só rolava ROCK (música perfeita)  !!!!! 

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Decoração típica de um Hard Rock
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Um dos bares
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Camisa de Robert Plant
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Guitarra do Kiss
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Roupas e guitarra de Elvis


O nosso andar foi o 28º e a decoração era toda da banda Deep Purple. Não precisa nem dizer o quanto adoramos. Para fechar com chave de ouro, ganhamos de cortesia uma garrafa de vinho para comemorar  nossos 25 anos de casados. 

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Painel do Deep Puple
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Guitarra e fotos do Deep Purple
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Brindando 25 anos de casados com o vinho  cortesia
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Outro bar do Hotel
O Hard Rock Hotel  tem uma política interna de prometer muito mais do que um lugar para ficar, patrocinando alguns sonhos, como ser uma estrela do rock ou um DJ, por exemplo.  Pode chegar em suas mãos, um guitarra  Fender  para você tocar no seu quarto. Oferecem um menu de 20 prêmios guitarras Fender, caixas de som com amplificador Fender Mustang para  garantir um som alto e bonito. É tudo gratuito durante a sua estadia. Basta fazer uma chamada, ligue e o rock vai rolar no seu quarto. Mesmo os novatos podem aprender alguns hits de rock com as aulas de vídeo na TV.
Você  também pode obter a vibe perfeita para relaxar à beira da piscina com faixas escolhidas. Faça  a sua lista personalizada  a partir de três listas de reprodução sob medida escolhidas por celebridades e profissionais de música.  Cada lista cobre uma variedade de estilos e sons, do eletrônico ao rock clássico além de pop hits.  O objetivo é difundir a música em qualquer lugar na propriedade com o seu iPod ou outro dispositivo de escuta. Em seguida, levá-lo para casa com você, tão bom quanto tirar fotos de sua viagem.
Você também pode ser um DJ: Apague as luzes, afaste um pouco os móveis e transforme o seu quarto em casa noturna mais quente da cidade com o pacote de DJ completo. Ele inclui o uso de um controlador e laptop que usará o sistema de som surround do seu quarto.  Mesmo que seja tudo novo para você, misture vídeo aulas e faça as suas mixagens. Inclui um iPad que torna mais fácil o processo para experimentar a de tecnologia de áudio-mix.

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Piscina
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Vista da varanda do nosso quarto
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Letras de músicas fazem parte da decoração
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Café da manhã espetacular
E então, gostou?  Na sua próxima viagem,  siga este destino:  De San Diego a  Riviera Maya; de Hollywood a Ibiza, de Singapura a Bali ou em um dos mais de 20 Hard Rock Hotéis existentes no planeta.  Cada Hard Rock Hotel toma o espírito de um lugar e combina uma coleção de músicas e recordações de bandas roqueiras. Tudo pode acontecer. Conosco aconteceu no Panamá.


sábado, 12 de julho de 2014

LOLLAPALOOZA BRASIL 2014. VOCÊ FOI?

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Você seria capaz de aguentar 11 horas de música com 26 atrações em cada dia de um único final de semana?  Se sua resposta for SIM, você deve ter adorado o Lollapalooza 2014.  O sol ajudou e a galera roqueira agitaram muito em Interlargos neste 05 e 06 de abril. 70 mil pessoas no Sábado e no domingo um pouquinho mais folgado, onde tivemos 60 mil.

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Passava um pouco do meio dia quando o Lolla Brasil 2014 começou com Vespas Mandarinas  no Palco Skol  e Red Oblivion no palco Interlagos e o capixaba SILVA no palco Onix.
Pela tarde rolou o duo Capital Cities, Cage The Elephant, Café Tacvuba, Julian Casablancas e Portugal, The Man , além dos americanos do Imagine Dragons que já tocaram com o por do sol.
A noite tivemos Lorde num  um show inesquecível,  os franceses do Phoenix , na sequência a Nação Zumbi arrepiou, abrindo lugar para a vibração do Nine Inch Nails . As bandas Muse no palco Skol e Disclosure no palco Interlagos encerraram o sábado agitando um autódromo ainda lotado.
No domingo o som começou ao meio dia com Francisca Valenzuela , entrando na sequência com as bandas Raimundos, Pixies, Vampire Weekend,Soundgarden, Arcade Fire e New Order  que levaram os fãs ao delírio. O Arcade Fire fez o show de fechamento que durou quase duas horas. O show foi inesquecível e vai deixar saudade. Que venha o Lolla 2015.

Se você foi ao LOLLA 2014, deixa o seu comentário!

domingo, 18 de maio de 2014

Marillion no Rio 2014


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Banda Marillion
Dia dez de maio saímos de casa às 21:30 horas de táxi rumo ao Vivo Rio  no Parque do Flamengo. Caía uma chuvinha bem fina que dava um clima de Europa. Era perto, mas ainda tínhamos que retirar os ingressos comprados no site ingresso rápido. Não podíamos nos atrasar para o show do Marillion. Isso mesmo, apesar da pouca divulgação na mídia nacional, o Marillion fez um show este mês no Rio – uma  banda com 35 anos de Rock Progressivo!


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Ana já com os Ingressos já na mão
Nós tínhamos lugares no lado direito do palco na primeira fila do show logo atrás da área vip. Ser fã definitivamente não é fácil, mas é recompensador. O ápice dessa relação e o sonho de conhecer a sua banda ou ídolo. Um abraço, uma palavra ou apenas alguns segundos em sua presença ou até mesmo foto são suficientes para passarem uma eternidade em nossas memórias.
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Platéia
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Show no Vivo Rio
A voz do vocalista em perfeita em sintonia com a banda, com destaque entre os instrumentos, tornando o som maravilhoso. Cenário bem legal e uma iluminação um tanto escura se encaixando no perfil de uma banda de rock. Deram preferência a tocar músicas do seu recente CD. Já no final, para sacudir a platéia veio a bela e tradicional “Kayleigh” e em seguida “Lavender”, do álbum “Misplaced Chidhood”, lançado em 1985, que foram músicas que marcaram a primeira passagem do Marillion pelo Brasil, no final daquela década. Ao ouvir as primeiras notas já senti a emoção. Logo em seguida saiu por quatro minutos do palco e retornar para o  esperado BIS, onde tocou mais 3 e encerrou.
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Marillion com a bandeira do Brasil
      Ainda  houve tempo para um fã jogar uma bandeira do Brasil no palco que na mesma hora  foi incorporada  pelo vocalista,  ficando muito bem.
      Enfim, um show e tanto!
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Mangos Tony e Ana no Parque do Flamengo
                   Por Tony                         

quarta-feira, 30 de abril de 2014

OS RATOS ESTÃO DE VOLTA !


10169378_686812044699023_6747531305428334345_n.jpgNa cidade do sol, os roedores não temem o calor e nesse domingo 27 a galera do Mukeka di Rato fez um show animado, engraçado e explosivo! O palco não poderia ser outro, o Centro Cultural Dosol que já abrigous os capixabas em outras vindas pra Natal, trouxe a banda mais uma vez junto com outras duas potiguares, Psicomancia e Scória. O show não lotou, foi seletivo aos amantes de um bom hardcore punk! 

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10247399_10154069066305156_9120467938009223976_n.jpgO pessoal do Mukeka aproveitou a passagem pelo Abril Pro Rock, onde tocou um dia antes em Recife, o grupo aportou com seu rock nervoso e agradou o público que não parava de rodar e se bater! Um salve para alguns fãs que subiram no palco, deram uma palhinha de guitarra, berraram, se jogaram e fizeram acrobacias!

O Mukeka di Rato surgiu em 1995 como uma bomba no Espírito Santo, quatro jovens se juntaram para destruir o mundo trazendo “a trilha sonora do fim dos tempos”, e para isso uniram vocais velozes com bases rápidas e pesadas de guitarras junto com uma boa dose de sarcasmo.

“Esta fórmula até agora rendeu a Sandro (voz), Mozine (baixo/voz), Paulista (guitarra/voz) e Brek (bateria) uma consolidada carreira no cenário independente, que inclui os discos ‘Pasqualin na Terra do Xupa-Kabra’ (1997), ‘Gaiola’ (1999), ‘Acabar Com Você’ (2001) e ‘Máquina de Fazer’ (2004). Sem falar em shows pelo país, a presença em festivais tradicionais e lançamentos no exterior: EUA, Suécia, Austrália, Finlândia e Japão.” Ricardo Tibiu (Agosto de 2007) - http://www.mukekadirato.com.br/

mukekadirato-deck-paredemaisabertapb.jpgAs composições abusam da ironia, da agressividade e as vezes da subjetividade, com algumas letras que escraxam a degradação da sociedade e refletem as classes mais baixas. como na música “Minha Escolinha”:

Quero estudar para ser Dotô
com muito carinho, com muito amor
Procurar escola, me matricular
e os coleguinhas eu vou ajudar
Mas não achei escola nessa podridão
eu não vou estudar eu vou virar ladrão
não gosto de Deus, não gosto de ninguém
quero ver quem gosta depois de ir pra Febem
Consegui escola, não tinha carteira
sentava no chão sujo de poeira
Não tinha merenda, a fome apertava
eu comia lixo, eu bebia água
Mas não tinha aula, não tinha professor
a escola era um lixo e podre era o odor
Então voltei pra rua, até matar eu fiz
tanta cocaína comeu o meu nariz
Não tinha esperança de me arrepender
eu chorava sempre sem ter o que fazer
não tinha família, não tinha ninguém
era um pobre verme jogado na Febem
Saí da Febem, morria de desgosto
dormia na rua perto do esgoto
E naquela noite enquanto eu dormia
na minha cabeça uma bala atingia

Aqui o link dessa música tocada no festival Dosol 10 anos, que aconteceu em Novembro do 2013. https://www.youtube.com/watch?v=6XvflrIasw4

O Mukeka di Rato faz críticas sociais, mas de forma audaciosa,  reflete o estresse cotidiano e o vazio existencial de um trabalhador que através do rock tenta abstrair do caos que o cerca. A banda é hardcore, mas de um modo diferente. De palito de dente no canto da boca, não de franja e roupinha descolada. De chinelo de dedo, não de coturno. Acho que isso explica o gosto da banda por fazer shows aqui em Natal, a galera se identifica com esse público agitado e a boa destruição é garantida, uma prova disso é meu tornozelo.
Yan Soares






























sábado, 29 de março de 2014

RENATO RUSSO E SUA LEGIÃO

renato 2Renato Russo é o poeta do Rock Brasileiro e um dos criadores do movimento Punk Rock iniciado em Brasília na década de 80. Com suas opiniões e ideias transformadas em canções,  mantém uma legião de milhões de  fãs mesmo após 18 anos da sua morte.

Renato nasceu em 27 de março de 1960 e  morreu  de AIDS aos 36 anos em 1996. Nascido no Rio de Janeiro, viveu parte da sua infância em Nova York e sua adolescência na capital brasileira, onde começou a compor suas primeiras letras e músicas.

Formou a banda Aborto Elétrico em 1979 no estilo Punk Rock, onde destacamos as músicas “Que País é Este?” e “Veraneio Vascaína” . Em 1982 abandonou a banda e passou a fazer  uma carreira solo, já com músicas mais lentas. Foi desta época “Eduardo e Monica”, “Faroeste Caboclo” e “Música Urbana 2”. Cansado de tocar sozinho se juntou a  Marcelo Bonfá, Kadu Lambach e Paulista onde formou a LEGIÃO URBANA. No ano seguinte, Paulista e Paraná deixam a formação original e Dado Villa-Lobos assumiu a guitarra.  O músico Renato Rocha, o “Negrete”, passou a integrar a banda como baixista em 1984 pouco antes da gravação de lançamento do primeiro álbum.

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Nos primeiros dias de 1985 chegou ao mercado brasileiro o álbum “Legião Urbana” . Um sucesso, onde destacou-se as músicas “Será”,  “Ainda é Cedo” , “Geração Coca-cola”, “Soldados” e “Por Enquanto”.  Daí para frente  o sucesso da Legião não parou mais …Os álbuns “Dois” e “As quatro estações” marcaram nossa juventude com as inesquecíveis canções: “Tempo Perdido”, “Eduardo e Monica”, “Índios”, “Quase sem Querer”, “Há Tempos”, “Pais e Filhos”, “Quando o Sol Bater na Janela do Teu Quarto”, “Meninos e Meninas”, “Se Fiquei Esperando Meu Amor Passar” e “Monte Castelo”. 


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A poesia contida nas letras continua marcando os Pais e Filhos até hoje, formando uma verdadeira corrente de “Legionários”. 

Em 2013 a vida do Poeta do Rock virou um filme: "Somos tão jovens" (assista abaixo em HD).  Agora em 2014 vai estreiar o filme "Faroeste Caboclo" , inspirado na letra da canção de Renato Russo.


sexta-feira, 21 de março de 2014

A BANDA SUPERTRAMP

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Bob Siebenberg,  Dougie Thompson, Rick Davies,  Roger Hodgson, e Jonh Helliwell

Inicialmente classificada como rock progressivo, mas depois consolidada como uma mistura do rock tradicional com o pop, a banda britânica Supertramp criada em 1969 fez um sucesso imenso 10 anos depois da sua formação com o lançamento do seu álbum mais popular, "Breakfast in América", ocorrido em março de 1979. 
Supertramp_-_Breakfast_in_America_(1979)
álbum Breakfast in América

Quem não se lembra deste LP?  Particularmente eu adorava todas as músicas, mas tiveram algumas canções  que se destacaram: The Logical song, Take the long way home, Breakfast in America, Goodbye Stranger

Estes sucessos renderam também o álbum de 1980 "Paris", um LP duplo gravado ao vivo no Pavillon de Paris, onde destaca-se a versão ao vivo de “Dreamer”, que havia sido lançada antes no álbum “Crime of the Century”.  O DVD Supertramp Live in Paris chegou ao mercado somente em 2012 após um trabalho de restauração minucioso, trazendo para os fãs o registro visual de um dos discos mais vendidos e cultuados do rock.

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álbum Live in Paris
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álbum Crime of the Century

O piano elétrico e o uso de gaita e saxofone nas canções de rock sempre foram um diferencial da banda Supertramp, uma banda  com melodias e letras incríveis e que teve tudo para dar certo mas que sempre foi marcada pelas divergências dos seus criadores e compositores Rick Davies e Roger Hodgson.

Supertramp - the famous last words (Capa)
álbum Famous last words 
supertramp
álbum The autobiografhy of Supertramp


Uma letra que sempre chamou a atenção foi a da canção Logical Song .  A letra é uma crítica onde relata a perda de liberdade de expressão e do idealismo de um jovem que acaba se tornando totalmente confuso. Vejam abaixo a tradução.

The Logical Song
A Canção Lógica

When I was young
It seemed that life was so wonderful
A miracle, oh it was beautiful, magical
And all the birds in the trees
Well they'd be singing so happily
Oh joyfully, oh playfully watching me
But then they sent me away
To teach me how to be sensible
Logical, oh responsible, practical
And they showed me a world
Where I could be so dependable
Oh clinical, oh intellectual, cynical
There are times when all the world's asleep
The questions run too deep
For such a simple man
Won't you please, please tell me what we've learned
I know it sounds absurd
But please tell me who I am
Now watch what you say
Or they'll be calling you a radical
A liberal, oh fanatical, criminal
Oh won't you sign up your name
We'd like to feel you're
Acceptable, respectable, oh presentable, a vegetable
At night when all the world's asleep
The questions run soo deep
For such a simple man
Won't you please, please tell me what we've learned
I know it sounds absurd
But please tell me who I am, who I am, who I am, who I am
Quando eu era jovem
Parecia que a vida era tão maravilhosa
Um milagre, oh ela era tão bonita, mágica
E todos os pássaros nas árvores
Estavam cantando tão felizes
Oh alegres, brincalhões, me observando
Mas aí eles me mandaram embora
Para me ensinar a ser sensato
Lógico, oh responsável, prático
E me mostraram um mundo
Onde eu poderia ser muito dependente
Doentio, intelectual, cínico
Tem vezes, quando todo o mundo dorme
Que as questões seguem profundas demais
Para um homem tão simples
Por favor, me diga o que aprendemos
Eu sei que soa absurdo
Mas por favor me diga quem eu sou
Agora cuidado com o que você diz
Ou eles vão te chamar de radical
Um liberal, oh fanático, criminoso
Você não vai assinar seu nome?
Gostaríamos de sentir que você é
Aceitável, respeitável, apresentável, um vegetal!
A noite, quando todo o mundo dorme,
Que as questões seguem tão profundas
Para um homem tão simples
Por favor, me diga o que aprendemos
Eu sei que soa absurdo
Mas por favor me diga quem eu sou

School, It´s raining again, Give a litlle bit… cada canção do Supertramp é melhor que a outra… E vc? sentiu saudades ?



domingo, 16 de março de 2014

GOGOL BORDELLO em RECIFE.

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Uma estranha sequencia de acontecimentos levou este que vos escreve a encontrar-se sozinho, perdido em meio a multidão que se aglomerava na base do palco Rec Beat no fatídico 21 de fevereiro de 2009, durante o carnaval multicultural de Recife.
Não se sabia bem como seria a reação do público, o tradicional bloco Quanta Ladeira ainda não havia anunciado sua presença no carnaval e a atração principal deste primeiro dia, o Afrika Bombaataa, já havia anunciado que não se apresentaria em recife. O corpo humano teria de se contentar com as incertezas que surgiam em torno da banda escalada para ocupar o espaço deixado pelo Bombaataa.
Ninguém estava preparado. Em verdade acho que ninguém nunca esta preparado para o Gogol Bordello e todo o poder de Eugene Hütz.

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Gaitas, guitarras, Acordeons, baterias, múltiplas vozes... Tudo parecia plural enquando aqueles seres com roupas espalhafatosas atiravam música através de algo que somente posso imaginar chamar de Gipsy Punk. O ritmo acelerava o corpo enquanto vozes criticavam o capitalismo, protestavam contra a guerra, versavam sobre estilo de vida cigano, ironizavam religiões e Estados, imprimiam visão cômica a tudo que se entende normal e brincavam com jogos de palavras.
A junção entre música e chuva fez todo o Paço Alfãndega ir a loucura, as proteções do shopping serem usadas como apoio para ver o show e qualquer lamentação ou ausência ser esquecida. Eu não mais estava sozinho, pois todos éramos um.
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O show apresentou prioritariamente o disco Super Taranta!, lançado em 2007, com músicas como Wonderlust King, Supertheory of Supereverything e Tribal Connection. Tamanho foi o impacto da apresentação que Hütz acabou convidado pelo grupo Mundo Livre e por Manu Chao para fazer participação no show de ambos, onde eu também firmei presença!
Nada mais sei acrescentar, então accelerate ur prótons e escute Gogol Bordello! 
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por IGOR  NOGUEIRA








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