2014 - O ANO DOS SHOWS

O ano de 2014 promete. Várias bandas já confirmadas e muitos shows no Brasil já no início do ano com a vinda de  vários nomes do Rock ‘n Roll, sendo alguns do rock alternativo (veja abaixo os shows confirmados até abril).

JANEIRO – Dia 18 tem Sister Sin  e no dia 19 Dark Tranquillity, ambos em São Paulo.

FEVEREIRO – De 5 a 9, Bad Religion na seqüência nos seguintes locais: Rio de Janeiro, Santos, são Paulo e Curitiba.

MARÇO – Dia 22 Metallica com show no Morumbi em São Paulo.

Metallica

ABRIL – Dias 5 e 6 - Lollapalooza Brasil 2014 no Autódromo de Interlargos em  São Paulo com as seguintes bandas confirmadas: Arcade Fire, Muse, Soundgarden, Pixies e Jake Bugg, Depeche Mode e Nine Inch Nails, Johnny Marr (o ex-guitarrista dos Smiths ), entre outros.



Veja o clipe do NIN (Nine Inch Nails) de 2013 e sinta o que vai rolar no LollaPalooza.

Nine Inch Nails–Tension Tour 2013

Tá achando bom? Já temos os nomes de outras bandas que faltam confirmar o local, o como Megadeth, que vai se apresentar em São Paulo, no dia 4 de maio (local a definir). O show será o único no Brasil e a banda vai tocar a íntegra do álbum Youthanasia. O Megadeth pode passar também pela Argentina e Chile.  Também teremos o Marillion que deverá fazer shows no Brasil também em maio, em cidades a definir.  AGUARDEM!

Megadeth

Marillion

STAIRWAY TO HEAVEN

Ninguém acreditava que a música Stairway to Heaven iria se tornar a canção de rock mais popular de todos os tempos, até mesmo pela sua duração, com quase 08 minutos, mesmo assim, continua sendo a música mais pedida nas estações de rock em FM. Faz muito sucesso até hoje, sendo a favorita entre um público bem mais jovem do que a própria idade da música. Também é muito usada como temas em diversas ocasiões  de celebrações pessoais  que vai de casamentos a funerais.  

 vocalista Robert Plant e guitarrista Jimmy Page

Composta pelo vocalista Robert Plant e pelo guitarrista Jimmy Page para o quarto álbum da banda Led Zeppelin  no início dos anos 70, grande parte da letra foi escrita de maneira improvisada, numa noite em uma casa em Headley Grange, próximo a lareira  enquanto Jimmy Page estava dedilhando as cordas e Robert Plant estava com lápis e papel. Plant disse que, de repente:  “Minha mão estava escrevendo as palavras: ‘Há uma senhora que está certa, tudo o que reluz é ouro, e ela está comprando uma escadaria para o céu”.  A própria explicação de Plant para as letras foi que “era uma divagação cínica sobre uma mulher que sempre conseguia tudo o que queria sem dar a isso a devida reflexão ou consideração, mais que foi suavizando a letra depois.

Page

Considerada por muitas vezes  uma das maiores  canções de rock de todos os tempos, esta música foi um marco para a carreira do Led Zeppellin.  Segundo Page, “Stairway to Heaven cristalizou a essência da banda. A música tinha tudo e mostrou a banda em sua melhor forma... como uma banda, como uma unidade.  Não estou falando apenas de solos ou coisas desse tipo, a música tinha realmente tudo. Todo músico quer fazer algo de qualidade duradoura, algo que permanece relevante por muito tempo e acho que conseguimos isso com Stairway ".

A  música consiste  em 03 seções  bem distintas. A introdução começa com um dedilhado suave com um violão de 6 cordas e flautas num estilo renascentista. Gradualmente vai passando a uma seção intermediária, estilo progressivo, onde há os solos de guitarra. A seção final  é bem mais rápida fazendo o estilo rock pesado. Com sua enorme duração, mudanças bruscas e letra que faz você  viajar (abaixo temos a tradução), considero o hino quase-medieval uma música perfeita.

Stairway To Heaven (Tradução – Escada para o paraíso)

Há uma senhora que tem certeza de que tudo o que reluz é ouro
E ela está comprando a escada para o céu
Quando ela chega lá ela sabe se as lojas estiverem todas fechadas
Com uma palavra ela consegue o que veio buscar
E ela está comprando a escadaria para o paraíso
Há um aviso na parede, mas ela quer ter certeza
Porque você sabe, às vezes as palavras têm duplo sentido
Em uma árvore a beira do riacho há um rouxinol que canta
Às vezes todos os nossos pensamentos estão vazios
Oh, isso me faz pensar
Oh, isso me faz pensar
Há algo que sinto quando olho para o oeste
E meu espírito chora por liberdade
Em meus pensamentos eu vejo anéis de fumaça atravessando as árvores
E as vozes daqueles que observam
Oh, isso me faz pensar
Oh, isso me faz pensar
E é sussurrado que logo, se todos entoarmos a canção
Então o flautista nos levará à razão
E um novo dia nascerá para aqueles que chegaram lá
E a floresta irá ecoar com gargalhadas
Se ouvir barulho em seus arbustos, não se assuste
É só uma limpeza do inverno para a chegada da primavera
Sim, há dois caminhos que você pode seguir, mas na longa caminhada
Ainda há tempo de mudar o caminho que você segue
Oh,e isso me faz pensar
Sua cabeça lateja e não para nunca
Caso você não saiba, o flautista está te chamando para se juntar a ele
Querida moça, você ouve o vento que sopra?
E você sabia que sua escadaria repousa no vento sussurrante?
E conforme seguimos por essa estrada
Com nossas sombras mais altas que nossas almas, lá caminha uma moça que todos conhecemos
Que tem um brilho branco e quer mostrar
Como tudo ainda vira ouro, e se você ouvir com muita atenção
A canção finalmente chegará até você
Quando todos são um e um é o todo, yeah
Pra ser uma rocha e não rolar
E ela esta comprando a escadaria para o paraíso.

BLACK TO BACK

No dia 07 de fevereiro de 1964, quatro garotos de Liverpool desembarcavam no aeroporto JFK em Nova York, na primeira excursão dos Beatles aos Estados Unidos. Depois da bombástica apresentação no famoso programa Ed Sullivan Show, na época, o mais visto da televisão americana (especula-se que eles foram vistos por quase 75 milhões de pessoas), o rock and roll nunca mais seria o mesmo. A febre da beatlemania tomaria conta do mundo inteiro, inclusive no Brasil, e abriria as portas do mercado americano para outros grupos ingleses, como os Rolling Stones, The Animals, The Kinks , The Hollies, Moody Blues, Herman’s Hermits, Yardbirds, The Who, Cream entre outros. Episódio que seria chamado de “a primeira invasão britânica”. De lá pra cá, o rock que nasceu da fusão do folk, do rhythm-and-blues, do country e do blues, todos surgidos na Terra de Tio Sam, adotaria de vez a cidadania britânica (inclua-se a Irlanda nessa história). A partir dos Beatles, nove em cada dez bandas que fizeram a história do rock vieram do outro lado do Atlântico. Importante lembrar que antes dos Fab four, nenhum artista do Reino Unido havia conseguido qualquer êxito comercial nos Estados Unidos da América, o que ratifica o divisor de águas na música pop.                 

Em 2004 no início da carreira

 A invasão britânica que mudou a história do rock parece ser uma referência para uma nova leva de artistas ingleses, como Amy Winehouse , que tomou conta de um outro pedaço da cultura musical americana: a soul music, a música negra, nascida do rhythm-and-blues e da secularização do gospel, da qual incorporou a interpretação passional. O curioso é que Winehouse era branca e estava na faixa dos vinte e poucos anos. ( Amy morreu aos 27 em julho de 2011). De carreira emergente e vertiginosa,  surgiram 02 álbuns que já podem ser considerados clássicos. Amy conseguiu ir rápido ao estrelato.  Depois de um disco de estréia bem recebido pela crítica (Frank, 2003), o álbum Back to black se tornou um dos mais importantes da década, principalmente após sua morte prematura . Lançado em outubro de 2006, foi o mais vendido de 2007 e ganhou cinco dos seis Grammys a que foi indicado em 2008: melhor canção (Rehab), melhor gravação, artista revelação, melhor álbum pop e melhor interpretação feminina. Num tempo de vacas magras da indústria fonográfica, o álbum ultrapassou a marca de dez milhões de vendas após seu lançamento.  Logo após sua morte, em agosto de 2011, Back to Black tornou-se um dos discos mais vendido do século XXII. Atualmente com mais de vinte milhões de cópias  vendidas, já o fez entrar para a lista dos álbuns mais vendidos do mundo.

Show em 2011

Desde o início da sua carreira, Amy Winehouse teve um desempenho magnífico, venceu 28 categorias das 48 em que foi indicada, além de um prêmio póstumo, o Grammy Award conquistado na 54ª cerimônia de premiação com a música “Body & Soul”, em dueto com Tony Bennett.  Amy  foi figura carimbada nas edições semanais dos tablóides sensacionalistas ingleses, por seu histórico de sexo, drogas e confusões, tantas que ganhou até uma biografia antes de morrer. Com todo o talento nato e a singular voz “negra”, Amy  teria tudo pra fazer  uma longa história na música pop, pena que a moça foi adepta de um lema de outras gerações perdidas: Live fast and die young.

Ugo Monte (autor do livro Rock'n Roll)

BIOGRAFIAS DO ROCK

Época difícil para escritores e editoras. Com o avanço da internet em que é possível conseguir os resumos de diversas obras em um só comando, perdeu-se o gosto pela leitura em livros, e os que ainda mantém o hábito, estão migrando para os e-books que substituem os mesmos. Em função de toda esta crise, as editoras estão apostando em livros de biografias de músicos e bandas de rock. Basta passar numa livraria e ver. Nunca foram ofertadas tantas de uma só vez , biografias do U2, Ozzy, Kate Richards, Bob Dylan, Black Sabbath, AC DC, Alice Cooper, Jimmy Page, Johnny Ramone e de Steven Tyler (líder do Aerosmith), entre outras.

As vendas do mercado editorial estão sendo motivadas por histórias pitorescas como a de Keith Richards (guitarrista integrante e fundador da banda Rolling Stones) que admitiu ter cheirado as cinzas do pai junto com cocaína e da abdução por alienígenas do guitarrista Sammy Hagar (Ex integrante das bandas Van Halen e Montrose – atual vocalista da banda Chickenfoot), que despertam a curiosidade dos fãs.

Uma seleção de biografias de astros do Rock and Roll

Biografia  de Bob Dylan do autor Robert Shelton - Apesar de haver diversos livros sobre o astro Bob Dylan, o que torna esta biografia diferente é que esse é o único escrito com a cooperação do biografado. Além de Dylan, foram entrevistados os pais de Bob, o irmão David, colegas de infância de Hibbing, colegas de colégio de Minneápolis, a musa Suze Rotolo que aparece na capa do álbum The Freewheelin, a cantora Joan Baez, entre outros músicos que contribuíram com um grande número de detalhes e informações preciosas.

Há muito o que se esperar da biografia "Bem vindo ao meu Pesadelo" de Alice Cooper, pois o autor  já tem know-how em escrever biografias best-sellers, possuindo mais de 100 livros publicados sobre cinema, música pop, rock e outros temas. As biografias de astros de rock de maiores sucesso escritas por Dave Thompson foram as de Kurt Cobain e de David Bowier. Também se destacam os livros sobre The Red Hot Chili Peppers, U2, ZZ top e Simple Minds.

Keith Richards. As verdades sobre a sua vida intensa foram contadas com honestidade e muitas vezes de uma maneira crua, surpreendendo até seus amigos mais íntimos com as revelações do livro VIDA. Não poupou nada, falou das prisões, dos vícios em drogas e bebidas, das mulheres que teve, dos amigos, da morte de Brian Jones e da fama com o Rolling Stones. A história de uma lenda do rock que ainda vive sem limites.

Nesta biografia se juntaram dois autores, o jornalista australiano Murray Engleheart e o jornalista de rock Arnoud Durieux que já segue a trajetória do AC/DC por 25 anos. Com entrevistas em diversas ocasiões, a biografia vai seguindo toda a história de altos e baixos desta banda que já vendeu mais de 150 milhões de cópias em todo o mundo.

Se você já leu alguma  biografia de astro de Rock que gostou muito, manda a dica nos comentários!!!

D’Vibe Band no Berlin Oktober Fest 2013

Sábado passado foi a festa do Berlin, fazia muito tempo em que os Mangos não curtiam essa Noite Alemã, a última vez em que estivemos foi na festa em que houve o show de Emerson Nogueira. E haja tempo nisso…

A surpresa boa desse ano foi conhecer o som da D’Vibe Band. Com um repertório variadíssimo, que navega pelo Rock (The Doors, Bob Dylan, Rolling Stones, Dire Straits, Pink Floyd, Led Zeppelin ), entra pela MPB (Lenine, Zeca baleiro, Seu Jorge) e passa pelo pop atual (Maroon 5 e Bruno Mars, Fat Boy Slim entre outros ), a banda faz umas mesclagens musicais interessantes!

Vocalista e Guitarrista Diogo das Virgens	Acompanhamento de Lucivan nos teclados
Maurício no baixo e Diogo na guitarra	A gaita sempre presente no repertório

Tendo a frente o músico e empresário Diogo das Virgens, a banda D'Vibe vai fazer 10 anos de carreira. Na sua formação temos o próprio Diogo na Voz, Guitarra e Gaitas, o Maurício Kosima no Baixo e Vocais, o Lucivan Rolim no Teclado e Vocais, o Heleno Rodrigues na Guitarra e Vocais, o Eliabi Lima na Bateria e o Dinei Teixeira na  Percussão.

Cover do Rolling Stones – D’Vibe . Música: Satsfaction

Dobradinha  Maurício e Diogo das Virgens

A vibração fazendo juz ao nome D'Vibe

Com “Inside You”, o DVD lançado no ano passado, a banda mostra um trabalho autoral em inglês além de tocar covers nacionais e internacionais . Afinados e com um ótimo astral, esta banda faz a diferença. Dá uma sacada no vídeo abaixo na música “Lonely Sinners”.

Autoria: D’Vibe – Música: Lonely Sinners

Berlin Oktober fest  é a festa alemã mais tradicional de Natal. Uma festa de rua de sucesso que iniciou durante os anos 90 e início de 2000 em frente ao Berlim Bar — um dos mais descolados botecos que funcionou ali na rua Jundiaí. Esse ano  a Oktober Fest foi no mesmo endereço, numa super-estrutura  montada que acolheu a todos numa noite regada na cerveja,  além  da boa música, ao som do D’Vibe.

Pré 83 NEVES iniciando a comemoração dos 30 anos

Mangos e amigos do Marista

Agitando no show do D'Vibe

FOOFEST NA LAPA – LET 's GROHL

A Lapa é o bairro carioca que mais pode te oferecer opções diferentes do que fazer durante a noite no Rio de Janeiro, tem bares para todos os gostos  e todos os bolsos. Do Rio Cenarium a uma cachaçaria em pé, todos se divertem! Nós, os Mangos,  preferimos os bares de Rock para visitarmos. 

Folder do FOOFEST

Na sequencia do Rock in Rio, onde havíamos assistido Sepultura, Metallica e Alice in Chains, decidimos curtir o sábado na Lapa e no dia 21 de Setembro fomos ao bar/pub Rio Rock Blues, um excelente local divido em três ambientes com dois palcos,  onde as bandas tocam simultaneamente. No terceiro piso tem o palco Jack Daniel´s e no dia que fomos, o fã clube brasileiro do Foo Fighters estava completando quatro anos e a celebração, a FooFest, foi com um show da banda PHD.  A propaganda ao lado já indicava que  seria  algo especial que iríamos encontrar, e assim foi!

O bar surpreende para os primeiros visitantes com discos, ingressos de shows, fotos, instrumentos e mensagens de artistas, formando um museu do Rock e do Blues. Lembra muito a decoração do Hard Rock Café. O Rio Rock Blues aceita  doações e quem doa vira um sócio benemérito do clube e ganha passe livre para entrar na casa todos os dias, além de outros privilégios.

Decoração do Rio Rock Blues

Um verdadeiro museu do Rock e do Blues

O show  da banda cover do Foo Fighters foi muito bom, a empolgação dos integrantes da banda era notável e isso se refletia na felicidade do público que estavam ali homenageando o Foo Fighters. Trouxemos do www.flickr.com/fabianoveneza as belas fotos de show clicadas por Fabiano Veneza: 

Show da banda PHD no FooFest, fotos de Fabiano Veneza

Foi impossível não notar a grande semelhança do cantor da banda PHD com o próprio Dave Grohl que inclusive agradeceu ao vivo, pelas redes sociais,  a festa que estava acontecendo. Veja a semelhança abaixo:

Rafael Lichotti - cantor do PHD	Dave Grohl do Foo Fighters
Ana e Tony, nossos anfitriões da Lapa	Mangos no FooFest

Podemos afirmar que a banda PHD é um cover perfeito do Foo Fighters, vejam o vídeo abaixo e diga se não temos razão:

                          Show ocorrido dia 21/09/2013–Aniversário dos 4                            anos do fã clube do Foo fighters no Brasil

Mais sobre o bar: http://www.riorockebluesclub.com.br/

Página do fã clube brasileiro: https://www.facebook.com/foofightersbr

Mais fotos: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.581410658587375.1073741847.144174795644299&type=1

VIDA LONGA AO ROCK ‘N ROLL

“Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma” (Antoine Lavoisier).

O rock, desde suas primeiras e vibrantes aparições, sempre carregou o fardo de ser música jovem. As décadas se passaram, o mundo ainda esta mudando e o rock também. Os antigos roqueiros envelheceram e novos fãs nascem a todo instante. O rock foi e ainda é um dos fenômenos que mais marcam as mudanças comportamentais de um grupo da sociedade. Cada banda carrega uma multidão de fãs que se identificam com o estilo e passam a agir, falar, se vestir de forma influenciada. Isso sempre aconteceu, mas o que se vem observando é que cada vez mais a influencia também ocorre no outro sentido, as mudanças que emergem na sociedade e com as pessoas acabam virando rock, ou melhor, acaba virando diferentes tipos de rocks, pra diferentes tipos de gostos. O que acontece com as bandas é que os veteranos continuam firmando as tradições enquanto os novos grupos absorvem as influencias e acabam reinventando o “bom e velho rock n’roll”, a todo tempo são criados novos estilos e outras variações, a tecnologia evolui a cada segundo e possibilita diferentes jeitos de se tocar rock.

Em 1978 o conjunto Rainbow - fundado três anos antes por Ritchie Blackmore – lançou a música “Long Live Rock 'n' Roll” no terceiro álbum da banda intitulado com o mesmo nome da canção, que em certo trecho diz:

“In a different time When the words didn't rhyme You could never quite be sure Then on with the change It was simple but strange And you knew the feeling seemed to say it all It cries for you It's the least that you can do Like a spiral on the wind I can hear it screamin' in my mind Long live rock and roll (x3)

Em uma época diferente Quando as palavras não rimavam Você jamais poderia estar totalmente seguro Então com a mudança Isto se tornou simples, mas estranho E você sabia que o sentimento parecia dizer tudo Ele grita por você É o mínimo que você pode fazer Como um espiral no vento Eu posso ouvi-lo gritando em minha mente Vida longa ao rock and roll (x3)

Blackmore já entendia que o rock seguia o ritmo da mudança e que as novidades estavam aí, como espirais (dando voltas, se reinventando e em constante movimento) para serem ouvidas, pra mais tarde também servirem de influencias para outras bandas.

Em 2006, O Red Hot Chili Peppers lançou o clipe da música “Dani California” em que os integrantes se fantasiam das bandas que os influenciaram (em ordem, Elvis Presley, Beatles, Thin Lizzy, Parliament-Funkadelic, David Bowie & Poison, Sex Pistols, The Misfits, Motley Crue, Nirvana).

O rock não morreu e nunca vai morrer, como bem disse Dave Grohl: “Só porque o rock’n'roll não é mais o número 1 na parada, isso não significa que ele tenha desaparecido”. Segue ai uma lista do link de dez músicas atuais para provar isso:

• Arctic Monkeys - Do I Wanna Know? (2013)
• The Strokes - All The Time (2013)
• The Black Keys - Lonely Boy (2011)
• Tame Impala - Mind Mischief (2012)
• Arcade Fire – Reflektor (2013)
• Mumford & Sons – Babel (2013)
• Franz Ferdinand - Right Action (2013)
• Crystal Antlers - Summer Solstice (2011)
• Savages – Husbands (2013)
• Muse - Madness (2012)

Yan Soares  

BANDIGALADO ROCK NATAL ESTREIA NO HELL’s GASTROPUB

Bandigalado em noite de estréia

A banda formou-se há cerca de dois anos com quatro integrantes, Lucien Dantas na bateria, André Macedo no baixo e back vocal, Cláudio Macedo na guitarra base e Alexandre Santos no vocal, sendo que 6 meses depois entrou Silvério Cerveira  na guitarra solo fechando a formação atual.

Lucien Dantas

Claudio Macedo

A história do nome da banda é bem sugestiva. Os componentes queriam um nome essencialmente natalense e  aí cada um começou a dar sugestões: Zás trás? Forte dos Reis Magos? Tapioca da Dalila? Cada nome mais estranho que o outro para uma banda de Rock…Foi quando o vocalista disse: bora bando de galado, vamos levar isso a sério!  Aí Cláudio e Lucien (até hoje brigam pra saber quem é o pai) disseram: taí... Bandigalado... Mais natalense impossível!!! E ficou assim.

Silvério Cerveira

Alexandre Santos

André Macedo

Na composição temos 02 médicos, 02 engenheiros e um arquiteto e apesar das atividades profissionais de cada um, conseguem fazer pelo menos um ensaio por semana. Se orgulham de tocar apenas o que gostam, sem preocupação com musicas ditas comerciais. E foi nesta sexta-feira 27 de setembro  no Hell’s Gastropub, na noite de estréia nos palcos  natalenses, sentimos que eles tem gosto muito apurado no bom Rock in Roll! A lista incluiu músicas do U2, Pearl Jam, Pink Floyd, Beatles entre outras bandas que fazem o nome do bom rock!

Palco do Hell's

Ficou lotado!

O Hell’s Gastropub é um lugar ímpar em Natal sempre trazendo  boas bandas  de rock da terra para tocar. Possui  espaços aconchegantes, dividido em 03 ambientes distintos.  A gastronomia surpreende. O cardápio é  recheado de nomes de músicas, discos e bandas ligadas ao Rock In Roll como “Aqualung” que é uma bruschetta de camarão grelhado no alho crocante, “Deep Purple” é uma bruschetta de berinjela, “Kaiser Chiefs”  é um hambúrguer de frango com maionese de gengibre e bacon. “Red hot Chili Cheddar”  são batatas fritas com chili e queijo cheddar, além de outras delícias.